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L-Glutamina Um dos Aminoácios Essenciais Para Hipertrofia

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MensagemAssunto: L-Glutamina Um dos Aminoácios Essenciais Para Hipertrofia L-Glutamina Um dos Aminoácios Essenciais Para Hipertrofia I_icon_minitimeDom maio 20, 2012 4:48 pm

L-Glutamina Um dos Aminoácios Essenciais Para Hipertrofia Grd_ab10


Muito se fala sobre a L-Glutamina, mas será que ela realmente é importante para o praticante de musculação? E como deve ser usada?

Sendo os aminoácidos pequenos blocos resultantes da hidrólise das proteínas, ou seja, estruturas básicas que constituem as proteínas que, por conseguinte constituem praticamente a vida, a L-Glutamina é o aminoácido livre em maior abundância no corpo humano. Produzida principalmente nos músculos (e, presente principalmente em músculos com predominância de fibras do tipo I) e distribuída pelo sangue, a glutamina é de extrema importância para inúmeros processos metabólicos e, mais do que isso, serve também de substrato para inúmeras células obterem um bom funcionamento, o que é o caso, por exemplo, do sistema imune, em especial, em momentos de estresse. Ainda a respeito de seus principais papéis metabólicos, a L-Glutamina é importantíssima em outros processos químicos do corpo envolvendo diversos aminoácidos e também a glicose (açúcares).

a importancia da glutamina A importância da L Glutamina

Suas primeiras especulações ocorreram em 1873, através de Hlasiwetz e Habermann como uma molécula importante para algumas muitas funções biológicas, principalmente através de observações que envolviam a amônia liberada pela L-Glutamina. Porém, apenas em 1935, Krebs conseguiu demonstrar a participação da Glutamina em alguns desses processos biológicos.
saldao 336x280 A importância da L Glutamina

A L-Glutamina (sintetizada pelas enzima glutamina sintetase e degradada pela enzima glutaminase) é considerada um L-α-aminoácido (composta por carbono, oxigênio, nitrogênio e hidrogênio) não essencial, ou seja, um aminoácido o qual o corpo é capaz de produzir naturalmente (apesar de em alguns casos, haver necessidade do uso exógeno de glutamina). É um aminoácido polar, apesar de seu radical não ser carregado, sendo assim hidrofílica e facilmente hidrolisada por ácidos e bases. Quando o Glutamato é convertido em Glutamina, em processo envolvendo o uso de ATP, a glutamase então, mostra-se essencial e, por conseguinte a glutamina sintetase também, para que outra glutamina seja sintetizada.

No tecido cerebral, a glutamina, por exemplo, é indispensável, visto que a mesma é utilizada para controle das concentrações de amônia, íon esse que é extremamente tóxico ao corpo e que, de qualquer forma, faz parte do metabolismo também. Além disso, ela é responsável pela regulação do pH em outras partes do organismo. A Glutamina estimula diversas vias de sinalização celular, dentre elas a degradação proteica, proliferação celular, morte celular (apoptose), como mecanismo de sobrevivência celular aos EROs (radicais livres).

A quantidade de Glutamina disponível em um adulto de 70kg pode variar de 70-80g e ela é liberada constantemente conforme a necessidade do corpo. Entretanto, percebe-se que, quanto maior a necessidade, maior então é a síntese de L-Glutamina pelo corpo e, obviamente, maior é a sua liberação (esses são os casos de estresses sofridos pelo corpo, casos de câncer, HIV e outras doenças também). Quando sofremos algum tipo de lesão, o nitrogênio é um dos compostos principais e necessários para reparar o tecido em questão e, por conseguinte, manter a sua integridade. E este, claro, vem também da L-Glutamina.

A glutamina é transportada para o meio intracelular (e, diga-se de passagem, entre os aminoácidos é o que possui maior velocidade de passagem do meio extracelular para o meio intracelular) através da sinalização de alguns hormônios anabólicos tais quais a insulina e os IGFs (fatores de crescimento), enquanto os glicocorticoides fazem o inverso.

É irrefutável que a L-Glutamina de fato tenha suas aplicações no meio clínico e não é a toa que ela, quando administrada pelas vias, nas quantidades e, claro, de maneira correta, possui excelentes resultados. Porém, diante de tantos aspectos relacionados ao metabolismo e principalmente aos músculos que envolvem a glutamina, começou-se então a especular sobre sua utilização de forma suplementar não mais em âmbitos clínicos, propriamente ditos, mas também, em ambientes esportivos. Isso porque, o exercício físico (intenso/prolongado) induz o aumento nas células do sistema imune e sua atividade e estas, são dependentes da L-Glutamina. Entre outros processos, a glutamina é ressintetizada também, durante o exercício físico pelo músculo, dos BCAAs. A L-Glutamina está envolvida com o processo de anticatabolismo muscular, pois, quando níveis consideráveis de L-Glutamina deixam o músculo, as células ficam desidratadas. Além de todos esses benefícios, a L-Glutamina, em literaturas recentes, é apontada como resultante de um aumento de 400% do hormônio do crescimento, o famoso GH, extremamente anabólico ao corpo.

Controversas:

Apesar de em alguns estudos, como os realizados por Bowtell ET Al em 1999, onde mostram eficácia do uso de 8g/pós-treino de glutamina como eficiente no aumento da concentração de glicogênio muscular e mais tarde em outros estudos por inúmeros autores como importante no papel de antioxidante, hoje, a L-Glutamina em alguns estudos mais recentes não tem apresentado extrema eficiência. Algumas especulações mostram que a quantidade do aminoácido absorvida pelo corpo, somado as perdas no trato gastrointestinal a tornam ineficiente para sua chegada ao músculo, fazendo com que a mesma exerça suas funções. Ao que tudo indica, o que melhor vem apresentando resultados são técnicas para reduzir o desgaste de glutamina muscular, tais quais a diminuição do volume de treinamento ou protocolos intensos de treinamento, aliados a suplementação de proteínas completas, tais quais a caseína ou o próprio whey protein, mostrando-se muito mais eficiente do que o consumo isolado ou até mesmo de shakes enriquecidos com L-Glutamina.
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